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Fortalecimento de um líder da Mata Atlântica

Depois de 20 anos de trabalho pela conservação da Mata Atlântica, Reginaldo Ferreira teve a oportunidade de participar do 29º Curso Internacional de Manejo de Áreas Protegidas. A participação foi viabilizada por meio de apoio e colaboração financeira de familiares, amigos, da Sociedade de Pesquisa em Vida Selvagem e Educação Ambiental (SPVS) e de muitas pessoas que compartilham do esforço pela preservação da biodiversidade brasileira.

O 29° Curso Internacional de Manejo de Áreas Protegidas foi organizado pelo Centro de Gestão de Áreas Protegidas da Universidade Estadual do Colorado e pelo Escritório de Programas Internacionais do Serviço Florestal dos Estados Unidos (Usfs-IP), de 2 de julho a 3 de agosto de 2019. Participaram 24 pessoas representando 12 países latinos e africanos, enriquecendo a troca de  conhecimentos e o desafio de trabalhar em equipe num grupo tão misto e culturalmente distinto.

Entre os principais tópicos abordados durante o curso estiveram a integração da gestão florestal com o desenvolvimento rural e bem-estar social, análise de conflitos entre atores envolvidos na gestão e uso de áreas protegidas, aumento do uso de áreas silvestres para fins recreativos, ecoturismo, pesquisa e monitoramento ambiental, gestão e controle de visitantes, trabalho com guias e empresas de turismo, mudanças climáticas e suas implicações, além de opções institucionais para a gestão de áreas protegidas.  O curso se utilizou de uma combinação dos recursos humanos e da planta física da Universidade Estadual do Colorado (CSU) – onde foram ministradas as aulas teóricas. Já as atividades práticas foram desenvolvidas em uma ampla variedade de áreas protegidas nas regiões dos Estados do Colorado, Utah e Wyoming, no oeste americano.

Reginaldo Ferreira descobriu o trabalho em prol do meio ambiente era sua grande missão quando ainda tinha 17 anos. Atualmente é formado em geografia e coordenador das três reservas naturais mantidas pela SPVS dentro da Grande Reserva Mata Atlântica. A missão agora é aproveitar esta experiência para melhorar o manejo destas áreas protegidas e do modelo de preservação do patrimônio natural e cultural do litoral paranaense.

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