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Grande Reserva Mata Atlântica é apresentada pela SPVS em evento internacional sobre soluções ambient

Encontro ocorreu no início de dezembro e foi organizado pelo Programa de Pós-graduação em Gestão Ambiental da Universidade Positivo e pelo Massachusetts Institute of Technology (MIT)_Divulgação SPVS


De 4 a 7 de dezembro, a Sociedade de Pesquisa em Vida Selvagem e Educação Ambiental (SPVS) participou do 4º Simpósio Internacional de Gestão Ambiental e Mudanças Climáticas, organizado pelo Programa de Pós-graduação em Gestão Ambiental da Universidade Positivo (UP) e pelo Environmental Solutions Initiative, do Massachusetts Institute of Technology – MIT. O evento ocorreu na UP, em Curitiba. A iniciativa da Grande Reserva Mata Atlântica, apoiada pela SPVS desde 2018, foi apresentada como modelo de prática em conservação da biodiversidade capaz de inspirar outros exemplos na América Latina e no mundo.

Com o tema “Soluções Comunitárias e Naturais para o Clima e Conservação de Florestas Tropicais na América Latina”, foram realizadas mesas redondas, palestras e workshops, que contaram com a participação de 38 palestrantes, entre pesquisadores, membros de organizações governamentais, não governamentais, comunidades tradicionais e empresas privadas. Eles trataram de diferentes aspectos envolvendo o assunto na América Latina. Na ocasião, foram expostas pesquisas de expressão nacional e internacional e produtos e soluções na área, criando oportunidades para diálogos, trocas e parcerias.

Os temas tratados durante o encontro trouxeram caminhos para a conservação da natureza em sinergia com as agendas de populações tradicionais e de outros elos da sociedade. Foram debatidos temas como Gestão Ambiental, Mudanças Climáticas, Políticas Ambientais, Economia Circular, Educação Ambiental, Análises Ambientais, Tecnologias Ambientais, Produção de Natureza, Economia Restaurativa e outros conceitos, desafios e práticas voltadas ao tema do meio ambiente do cotidiano.

No dia 04 de dezembro, a SPVS promoveu a abertura do evento, demonstrando a um público restrito aos palestrantes sua atuação no bioma Mata Atlântica há quase quatro décadas, a partir de estratégias de conservação da biodiversidade e cases práticos. No dia 06 de dezembro, a iniciativa Grande Reserva Mata Atlântica foi apresentada como uma grande oportunidade de inserção de um novo modelo de desenvolvimento com base no conceito de produção de natureza e de economia restaurativa. Já no dia 07, a instituição participou de uma reunião estratégica de fechamento do evento, que teve o objetivo propor e identificar soluções a partir de todas as discussões realizadas no encontro.

Clóvis Borges, diretor-executivo da SPVS, falando aos palestrantes do encontro_Divulgação SPVS


Clóvis Borges, diretor-executivo da instituição e Natasha Choinski, gestora de projetos da entidade, participaram representaram a SPVS. Para Natasha, a oportunidade representou um momento de encontrar sinergias entre a academia e instituições que executam iniciativas práticas em campo. “Esse momento permitiu muitos avanços tanto para conservação da natureza como para o favorecimento de comunidades tradicionais. Foi possível demonstrar que é viável estabelecer um novo modelo de desenvolvimento que respeite o patrimônio histórico, cultural e natural das regiões”, disse.

O evento também contou com a exposição “Quem Fala da Terra?”, do artista Fabio Gimovski, como parte do projeto “Diálogos Socioambientais”, que busca motivar reflexões sobre nossas percepções em relação os povos originários e sobre nossa interação com o planeta.

Além da SPVS, outras entidades foram parceiras na execução do evento, como IPÊ – Instituto de Pesquisas Ecológicas e Mater Natura Instituto de Estudos Ambientais, por exemplo. O simpósio teve apoio do Programa de Apoio a Eventos no País (PAEP), da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES), e da Fundação Araucária.

O evento esteve alinhado com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Organização das Nações Unidas, a ONU, em especial, com os indicadores 4 (Educação de qualidade), 6 (Água potável e saneamento), 11 (Cidades e comunidade sustentáveis), 12 (Consumo e produção sustentáveis), 13 (Ação contra a mudança global no clima), 14 (Vida na água) e 15 (Vida terrestre).

Criação da Rede de Pesquisas em Gestão Ambiental e Mudanças Climáticas

Como um dos principais produtos do simpósio, houve a proposta de criação da Rede de Pesquisas em Gestão Ambiental e Mudanças Climáticas (REPEGAMC), composta a partir da participação de pesquisadores de várias instituições, membros de comunidades tradicionais, organizações governamentais e não governamentais, e empresas privadas. Dentre elas:

  1. Programa de Pós-Graduação em Gestão Ambiental (PPGAmb-UP) e Centro de Pesquisas da Universidade Positivo (CPUP);

  2. Massachusetts Institute of Technology (MIT) (US);

  3. MIT Community Innovators Lab (Colômbia);

  4. CIIMAR – Universidade do Porto (Portugal);

  5. Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais – INPE (Brasil);

  6. ONU-FAO;

  7. Organização do Tratado de Cooperação Amazônica (OTCA) – organização intergovernamental composta por oito países amazônicos;

  8. SINCHI – Instituto Amazônico de Investigaciones Científicas – vinculado ao Ministerio de Ambiente y Desarrollo Sustenible (Colômbia);

  9. Universidad de Santiago de Chile (Chile);

  10. Universidade do Oeste do Paraná (UNIOESTE);

  11. Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul;

  12. Sociedade de Pesquisa em Vida Selvagem (SPVS) – ONG;

  13. IPÊ – ONG;

  14. Comunidades tradicionais do Paraná e do Acre, entre outras organizações comunitárias brasileiras.

A ideia da Rede é operar em parceria com o canal do Observatório de Gestão Ambiental e Sustentabilidade e com o Núcleo de Prática de Pesquisa, a partir da proposição de ações conjuntas entre as instituições atuantes. Os dois projetos já estão em andamento pelo PPGAmb para a construção e a disseminação do conhecimento científico interdisciplinar sobre as questões socioambientais na América Latina.

Os temas tratados durante o encontro trouxeram caminhos para a conservação da natureza em sinergia com esforços sociais de populações tradicionais e de outros elos da sociedade._Divulgação SPVS


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