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Servidores e policiais baianos participam de curso sobre tráfico de animais silvestres

Trabalho faz parte das ações do Programa Papagaios do Brasil durante a “Semana de Estudos para a Proteção os Papagaios e demais Psitacídeos Brasileiros”

A terceira semana do mês de abril é reconhecida como a “Semana de Estudos para a Proteção dos Papagaios e demais Psitacídeos Brasileiros”. Neste ano, o período cai entre os dias 14 e 20 de abril. O Programa Papagaios do Brasil preparou uma série de ações para informar e sensibilizar sobre a importância de manter essas aves na natureza.

No dia 16 de abril, no Parque Zoobotânico de Salvador, membros do Instituto do Meio Ambiente e dos Recursos Hídricos – INEMA, da Polícia Rodoviária Federal, da Polícia de Proteção Ambiental, do Ibama, da Guarda Civil Municipal e do Parque Zoobotânico de Salvador participaram de um curso sobre o tráfico de papagaios.

No início da programação, a analista ambiental do Centro Nacional de Pesquisa e Conservação de Aves Silvestres (CEMAVE/ICMBio), Patrícia Serafini, apresentou a estratégia nacional para conservação de espécies ameaçadas e as técnicas de contenção, manejo e transporte de papagaios. Elenise Sipinski, coordenadora do projeto de conservação do papagaio-de-cara-roxa,  apresentou o Programa Papagaios do Brasil, alinhado ao Plano de Ação Nacional (PAN) para Conservação dos Papagaios, coordenado pelo CEMAVE/ICMBio. Essa iniciativa da Sociedade de Pesquisa em Vida Selvagem e Educação Ambiental (SPVS) ocorre em parceria com o CEMAVE/ICMBio, a Fundação Neotrópica do Brasil, Associação Amigos do Meio Ambiente (AMA) e Parque das Aves, com apoio da Fundação Grupo Boticário de Proteção à Natureza.

Já a coordenadora do Projeto Papagaio-Verdadeiro, Gláucia Seixas, apresentou o seu estudo de caso sobre a espécie, pontuando as principais características e os impactos do tráfico sobre a população de papagaio-verdadeiro, ressaltando as principais ações empregadas para mudar esse cenário. O representante da polícia rodoviária federal, Marcus França contextualizou o cenário do tráfico de aves no estado e abordou sobre as ações integradas de fiscalização, envolvendo diferentes instituições governamentais. A equipe do INEMA apresentou suas ações relacionadas à destinação de fauna nativa no estado da Bahia. Outro momento importante do encontro foi o trabalho em grupo para debater estratégias eficazes para o combate ao tráfico desses animais.

“Atividades como essa são enriquecedoras, pois permitem a troca de experiências e a integração entre os participantes, para combater a captura e o comércio ilegal de papagaios e contribuir com a proteção dessas espécies”, explica Sipinski. O curso, que já foi ministrado nas cidades de São Paulo, Curitiba, Florianópolis e Rio de Janeiro, está em sua quinta edição.

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