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Projeto Conexão Araucária participa de Conferência Brasileira de Restauração Ecológica e apresenta c

Projeto já contribuiu com a restauração ecológica em pequenas propriedades rurais de oito municípios do Paraná. Ao todo, 196 hectares de Áreas de Preservação Permanente estão em processo de restauração graças aos esforços do projeto_Divulgação SPVS


O projeto Conexão Araucária, desenvolvido pela SPVS desde 2017, apresentou seus resultados como case de boas práticas em favor da conservação e restauração da Floresta com Araucária na Conferência Brasileira de Restauração Ecológica. Ela ocorreu entre os dias 28 de novembro e 02 de dezembro, no Espírito Santo, na região Sudeste do Brasil, promovida pela Sociedade Brasileira de Restauração Ecológica (SOBRE). O encontro teve como objetivo de orientar a tomada de decisão em políticas públicas e legislações por meio da disseminação de conhecimento sobre o tema. Aproximadamente 680 pessoas participaram ativamente da conferência nacional.


De 2017 ao final de 2022, o Conexão Araucária contribuiu com a restauração ecológica em pequenas propriedades rurais de oito municípios do estado do Paraná. Ao todo, 196 hectares (o equivalente a 196 campos de futebol) de Áreas de Preservação Permanente (APPs) já estão em processo de restauração – e conservação – graças aos esforços do projeto. O Conexão Araucária auxilia produtores de pequenas propriedades rurais em APPs de Floresta com Araucária no Sudeste paranaense a atender ao Programa de Regularização Ambiental (PRA) e estar, dessa forma, em conformidade com o Código Florestal.

Gisele Henning Santos, responsável técnica do projeto, aponta que, nesse cenário, “o Conexão Araucária representa uma oportunidade de produção de natureza e conservação da biodiversidade, com resultados concretos para a recuperação de áreas degradadas no Brasil”.

A equipe fez no Congresso uma fala intitulada “Análise do CAR [Cadastro Ambiental Rural] como instrumento para implementação de ações de restauração ecológica em pequenas propriedades rurais”.  Com isso, foram apresentados aos participantes do encontro os enormes potenciais de crescimento e ampliação da proposta para outros territórios.

“Nossas ações já se provaram eficientes o suficiente para representar oportunidades concretas de alteração de outros cenários já que, em se tratando de um ecossistema associado à Mata Atlântica tão ameaçado quanto à Floresta com Araucária – que tem menos de 1% de remanescentes ainda em bom estado de conservação – os resultados já são positivos”, aponta Gisele.

O Conexão Araucária conta com financiamento do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento) e da empresa JTI (Japan Tobacco International). Também tem o apoio da Sociedade Chauá, do Instituto Água e Terra (IAT), do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), prefeituras dos municípios de Rio Azul e Mallet e da Reserva Particular do Patrimônio Natural (RPPN) Meia Lua.

As técnicas de restauração utilizadas pelo Projeto ajudam a recompor APPs e Unidades de Conservação. Com isso, ambientes como remanescentes naturais, matas ciliares, nascentes e outros elementos das áreas naturais voltam a fazer parte de um ecossistema mais equilibrado que, ao longo dos anos, terá de volta sua vegetação nativa.

“A restauração de ambientes nativos com foco na biodiversidade regional proporcionada pelo Conexão Araucária resulta em maior produtividade aos cultivos dos proprietários. O interesse, atuação e o envolvimento deles em todo o processo, como protagonistas, fortalece o relacionamento com a empresa parceira. Além de auxiliar na regularização das propriedades, as ações adicionais de conservação da biodiversidade agregam valor aos produtos e serviços ofertados pelos parceiros do projeto que, com isso, garantem mais estoque de futuro”, conclui Gisele.

O Conexão Araucária auxilia produtores de pequenas propriedades rurais em APPs de Floresta com Araucária no Sudeste paranaense a atender ao Programa de Regularização Ambiental (PRA) e estar, dessa forma, em conformidade com o Código Florestal_Divulgação SPVS


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